Pessoas,
Precisamos resolver o próximo livro do Clube do Livro. Pela lógica, eu sugeriria os outros livros que entraram na outra votação – Crime e Castigo; Guerra e Paz, Virgínia Woolf; Joyce; Guimarães Rosa; Rachel de Queirós; Saramago; Balzac...mas dado ao trauma que rolou com os russos, acharia melhor pegarmos uma coisinha mais light – lembrando que a proposta do clube é ler clássicos (sem perguntas elaboradas do que “o que é um clássico”). Só pra relembrar, aqui está o post com as “regrinhas” do clubinho – e eu gosto de falar tudo no diminutivo; também já disse que eu queria ter fantasias e tomar chá enquanto discutiríamos os livros, que nem a Susie Derkins, amiguinha do Calvin (eu e meus coelhinhos) e fazer leituras dramatizadas...talvez eu deva me associar a um grupinho do Harry Potter. Ou o Clube do Livro da Ophra Winfrey. Eu sou o pior tipo de nerd: aquele que só saiu do armário na fase adulta! Ai, ai...
Mas então. Aos interessados, manifestem-se.
Estou quase no final de A montanha mágica, do Thomas Mann. Estou amando, mas não acho que seja uma boa para o clubinho. Um tijolaço de quase 1000 páginas...viagens sobre filosofia, dilemas da modernidade, psicanálise, reflexões sobre doença/saúde...enfim, a galera vai chiar que “não acontece nada” – e não acontece mesmo; o cara só fica lá no sanatório, curando da tuberculose – e eu me identifico totalmente com toda a atmosfera. Ainda mais depois de ter estado na Áustria (humm...tá boa, santa? Te mete!).
Um livro razoável, no sentido de tramanho e densidade, é Madame Bovary, do Flaubert ou A mulher de trinta anos, de Balzac. Eu já li os dois, mas...paciência. Se é para o bem do clubinho, eu leio de novo. Outro que eu também já li é O retrato de Dorian Gray, do Oscar Wilde, mas acharia uma boa opção, também.