Sublimes Conversações

Ou conversações sublimes sobre literatura. Um clube do livro. Uma roda de leitura. Quase um grupo de auto-ajuda. Amigos que nunca se viram sentando-se em volta da fogueira para ouvir histórias contadas por aqueles que vieram antes. Ou em cafés do século XIX. Entre, puxe uma cadeira ou ponta do cobertor, encha sua xícara de chá. Seu copo de "vinho, poesia ou virtude". Embriague-se de letras. Pré requisito indispensável: querer. Bem-vindo a todos.

quarta-feira, 9 de julho de 2008

O retrato de Dorian Gray - Oscar Wilde

Até que não estamos muito atrasados não, né?


Como já disse ali, infelizmente não consegui ler esse livro. Quer dizer, reler. Ler eu já li, mas faz muito tempo – adolescência, algo como uns 15 anos atrás. Me lembro que gostei muito. Apesar de adolescente, me diverti muito com a história que é basicamente: o sujeito não quer envelhecer e meio que faz um pacto com o diabo – quer dizer, promete a alma dele em troca da juventude eterna. No lugar dele envelhecer, quem envelhece é o seu retrato, só que ao contrário: a cada falha moral ele fica mais velho no retrato.


Me lembrei daquele filme do Woody Allen, Trapaceiros, onde um casal novo rich tenta ter ares de intelectual e contratam o Hugh Grant pra lhe dar aulas. Aí no início ele faz uma piada sobre a jovialidade de um dos presentes durante um jantar, algo do tipo: “nossa, você deve ter um retrato guardado em casa que envelhece!” e o casal não entende a piada.


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